As úlceras de pressão são áreas infartadas localizadas em tecidos moles, que ocorrem quando a pressão aplicada a pele por algum tempo, excede a pressão capilar normal, provocando assim a lesão tecidual. Fatores sistêmicos como alterações cutâneas relacionadas a idade, patologia, pouca perfusão tecidual, edema, mau estado nutricional e outros, afetam o metabolismo tecidual contribuindo para formação de úlceras. Estes reduzem a resistência do tecido agredido por fatores locais, como a pressão, força de cisalhamento, fricção, maceração e escoriação. Nos últimos anos, alguns autores têm desenvolvido diferentes sistemas para a classificação das úlceras de pressão, porém com o avanço da biologia ortomolecular, esta classificação tende a ser mais detalhada e logo, o diagnóstico e as intervenções serão realizadas precocemente.
ESTÁGIOS DE ÚLCERAS DE PRESSÃO
(serve para classificar o grau de danos observados nos tecidos. )
Estágio I
Em pacientes de pele negra, há a descoloração da pele, endurecimento e/ou dor localizada.
Estágio II
Se definem pela perda de fina camada da pele envolvendo a epiderme e/ou derme. Sua principal característica é a presença de bolhas que podem ou não estarem rompidas.
O seu tratamento se faz através da prevenção com o uso de ácidos graxos essenciais que podem ser usados na pele integra ou não e através de curativos secundários
Estágio III
É uma perda da pele na sua espessura total, envolvendo danos ou uma necrose do tecido subcutâneo que pode se aprofundar, não chegando até a fáscia muscular. A úlcera se apresenta clinicamente como uma cratera profunda.
Estágio IV
É uma perda da pele na sua total espessura com uma extensa destruição ou necrose dos músculos, ossos ou estruturas de suporte como tendões ou cápsulas das juntas.
Escara
É o termo que antigamente era atribuído como sinônimo de úlcera de pressão porém inadequado pois, representa a crosta ou camada de tecido necrótico que pode estar cobrindo a lesão em estágios mais avançados. Só após o desbridamento é que o estágio desta úlcera pode ser identificado de acordo com a profundidade ou grau de comprometimento dos tecidos.
Fontes:
http://www.eerp.usp.br/projetos/ulceral
http://www.angelfire.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário